Natulab chega a R$ 1,55 bi de faturamento e antecipa meta

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Valor Econômico

Jornalista: Ana Paula Machado

20/11/19 - A Natulab, farmacêutica do Pátria Investimentos, deve chegar a um faturamento de R$ 1,55 bilhão neste ano, aumento de cerca de 30% em relação a 2018. Pelos planos da companhia, traçados em 2017, a receita chegaria em R$ 1,2 bilhão em 2021. Esse faturamento, a companhia alcançou no ano passado, segundo o seu presidente, Wilson Borges.

Agora, a expectativa é chegar daqui a dois anos com uma receita de em torno de R$ 2 bilhões. “Isso somente com crescimento orgânico. Temos marcas fortes no mercado brasileiro que devem sustentar essa estimativa”, afirmou Borges ao Valor.

Uma das marcas que a farmacêutica tem em seu portfólio, de um total de 240, é o medicamento para o tratamento de desconforto intestinal, o Floratil. A companhia comprou a marca no fim de 2018, mas somente em março assumiu a produção e comercialização do remédio.

“Esse é um medicamento que vendia R$ 120 milhões por ano. A nossa meta é aumentar essa receita em 20% no primeiro ano de operação. Como é um medicamento com vendas mais sazonais, vamos esperar o verão para saber como se comporta. Mas, a estimativa de crescimento é bem factível.”

A Natulab fabrica e comercializa medicamentos isentos de prescrição (OTC, na sigla em inglês) e fitoterápicos. Por mês, a empresa fabrica de 15 milhões a 16 milhões de unidades em sua fábrica na cidade de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, onde foi fundada em 2000.

Borges acrescentou que a farmacêutica deve aumentar em até 20% a capacidade instalada. A companhia investirá R$ 30 milhões no próximo ano na compra de equipamentos para melhorar a produtividade da fábrica que hoje pode produzir 16,5 milhões de unidades. “Cerca de 8% desse volume produzido é de terceiros. Temos parcerias de produção com a Aspen e Hypera. Estamos negociando com mais duas companhias para fabricação de medicamentos. Uma delas estamos na fase final de estudos. A outra deve demorar um pouco mais para o finalizarmos o acordo.”

Na Bahia, a Natulab também administra o seu centro de distribuição, com capacidade de armazenagem de 12 mil posições paletes, ou 20 milhões de unidades. Borges ressaltou que, para sustentar o crescimento esperado, a farmacêutica deve ampliar, em até 18 meses, o armazém e chegar em 20 mil posições. “Vamos abrir um novo CD no Estado de São Paulo para atender às grandes redes de farmácias. Será um espaço para movimentação de 5 milhões de unidades.”

A expansão da Natulab passa também por aquisições. Borges ressaltou que a companhia avalia bons ativos no mercado. Segundo ele, um segmento que pode ser complementar à sua atuação é o de medicamentos de prescrição. “É um mercado que tem muitas marcas maduras que podem ser colocadas à venda. Estamos atentos. Mas, não queremos algo menor que a Natulab, tem que ser um negócio do nosso tamanho ou maior”, afirmou o presidente da farmacêutica.

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