Energia

Galamba assegura que há "um número interessante de projetos" para produzir combustível sustentável para aviação em Portugal

Galamba assegura que há "um número interessante de projetos" para produzir combustível sustentável para aviação em Portugal
MIGUEL A. LOPES/Lusa

“Queremos pôr o país na linha da frente da produção de combustíveis sustentáveis para a aviação”, afirmou esta terça-feira o ministro das Infraestruturas, João Galamba, na conferência Lisbon Energy Summit

Galamba assegura que há "um número interessante de projetos" para produzir combustível sustentável para aviação em Portugal

Miguel Prado

Jornalista

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, assegurou esta terça-feira, em Lisboa, que “temos um número interessante de projetos para produzir combustíveis sustentáveis para a aviação em Portugal”.

“Queremos pôr o país na linha da frente da produção de SAF [a sigla em inglês para os combustíveis sustentáveis para aviação]”, declarou João Galamba, durante a abertura do Lisbon Energy Summit.

Na sua intervenção, o governante defendeu, como já havia feito noutras ocasiões, a possibilidade de os SAF virem a valorizar a TAP, uma vez que a empresa poderá tirar partido da disponibilidade futura de combustíveis sustentáveis em Portugal.

“A TAP, além de passageiros e de carga, também transporta combustível e isso é um ativo na transição energética”, referiu o ministro das Infraestruturas, que indicou, na sua intervenção, que o Governo procurará preparar um quadro regulatório estável e previsível para a fileira dos combustíveis sustentáveis para a aviação.

Em matéria de SAF é já conhecido o projeto de 550 milhões de euros da Navigator para a produção de combustíveis sustentáveis em Portugal, mas também a Galp pretende investir nesta área e no ano passado firmou uma parceria com a TAP para desenvolver este tipo de solução.

Na sua intervenção, João Galamba não elencou projetos em específico no domínio dos SAF.

“Estamos no caminho certo para atingir os objetivos [da descarbonização]”, afirmou ainda João Galamba, notando que neste domínio “Portugal já fez, faz e continuará a fazer a sua parte”.

Também na abertura do Lisbon Energy Summit, que começou esta terça-feira e decorrerá até quinta-feira, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, defendeu que o Governo está “empenhado” em “continuar a assegurar um enquadramento que atraia investimento externo”.

O governante enfatizou os leilões eólicos no mar, a lançar, de forma faseada, a partir do final deste ano. Esse desenvolvimento faseado permitirá ao país “tirar partido da redução de custos [da tecnologia eólica flutuante] no futuro”, sustentou Duarte Cordeiro.

Já a secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, notou que o Governo está a “simplificar processos” e a tornar o licenciamento mais fácil, para acelerar a transição energética, num quadro de “previsibilidade” para os investidores.

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