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Opinião

A TAP sem rota

É claro que o Estado pode apoiar empresas privadas se isso for fundamental para a economia. Não está a fazer outra coisa. A questão é de oportunidade. A crise permite pôr fim à situação híbrida e insustentável da TAP

A TAP é daquelas novelas que promete prolongar-se. E a providência cautelar da Associação Comercial do Porto, que compreendo por se exigir que quem receba dinheiros públicos tenha deveres públicos para com todo o território, é só mais um episódio. Mesmo que o início do guião tenha sido escrito por quem privatizou na 25ª hora, a novela tem um culpado principal: António Costa. Quem não tem rumo não se pode queixar de andar perdido. E o Governo continua a participar na fraude que criou quando anunciou a renacionalização da companhia aérea, que nunca aconteceu. Não vale a pena, quando se fala de apoios a outras companhias europeias, fazer comparações. Esta situação é originalmente absurda.

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