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CDS: o apeadeiro onde ninguém desembarca

Não é por o CDS ser um partido sempre pendurado na imagem do líder e este ser alguém onde nenhum partido se pode pendurar que ninguém quer ser deputado do CDS. É porque ninguém quer fazer parte da comissão liquidatária e isso explica porque é que a alternativa que sobra é Nuno Melo. Mas falta ao CDS um lugar. E falta, porque nunca esteve, de forma firme e clara, em lugar algum. Era apenas a última estação onde se podia sair. Com Chega e IL, passou a apeadeiro no meio de nada. Ninguém ali quer desembarcar

Ana Rita Bessa, uma competente deputada do CDS, abandonou o Parlamento por não se rever no rumo que tem levado o partido liderado por um catraio que julga que a política nacional se assemelha às guerras de bastidores das “jotas”. Depois da saída de Assunção Cristas e de Gonçalves Pereira, Isabel Galriça Neto declinou substituí-la. Depois dela, também o comentador Sebastião Bugalho disse que não. Diogo Moura acabou de ser eleito vereador com pelouro em Lisboa e Orísia Roque, com 87 anos, nunca terá pensado ocupar o lugar. Foi preciso chegar ao nono lugar na lista, o nadador Miguel Arrobas, para haver deputado.

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