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Fernando Medina-João Taborda da Gama
O presidente da Câmara de Lisboa e um professor universitário (especialista em direito fiscal) a viver na capital olham para os principais temas da atualidade.
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Medina não foi "mandado" por Costa para criticar Sócrates

F. Medina - Taborda da Gama

Medina nega ter sido “mandado” por Costa para criticar Sócrates

15 abr, 2021


O presidente da Câmara de Lisboa lamenta que processos como o da Operação Marquês afetam “a relação de confiança das pessoas naqueles que elegem”.

Fernando Medina negou esta quinta-feira ter sido o “mandado” de António Costa para criticar José Sócrates e as declarações que fez à saída do tribunal, depois da leitura da decisão instrutória do caso Operação Marquês.

Na entrevista que concedeu à TVI, na noite de quarta-feira, Sócrates insinuou que Fernando Medina tinha sido apenas o mensageiro da direção do PS.

Durante o debate com Fernando Taborda, na Renascença, Medina rejeitou essa ideia.

"As declarações que fiz resultam de um ato de reflexão, de consciência e comprometem-me a mim exclusivamente, como responsável político, como responsável que tem intervenção pública regular e de quem sente que tem uma obrigação de cidadania para com a sua cidade, o seu país e digo em cada momento aquilo que em consciência entendo dever dizer", afirmou.

"O que me motiva foi aquilo que todos assistimos na Sexta-feira, com aquela sucessão de eventos à saída do Tribunal, num processo e num momento que foi muito marcante, muito penoso para o país assistir a todo aquele processo, entendi que era o momento de dizer aquilo que considero fundamental".

O presidente da Câmara de Lisboa considera que o processo que envolve José Sócrates “afeta a relação de confiança das pessoas naqueles que elegem” e pede a recuperação em Portugal de “um sentido de ética republicana no exercício das funções e de confiança nessa ética republicana. Creio que este caso mostra a importância disso, até como elemento fundamental para evitar os extremismos.”

Ao longo desta entrevista Medina diz ainda desconhecer a que se refere Carlos Carreiras ao dizer que, “em estreita colaboração com o Governo”, garantiu a cedência da patente de uma vacina para produzir na área de Lisboa.

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