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Guerra na Ucrânia

Biden não tem dúvidas. "Putin é o culpado pela guerra"

26 mar, 2022 - 17:34 • Carlos Calaveiras

Líder norte-americano diz que Vladimir Putin não pode continuar no poder, mas iliba os russos. Reafirma apoio aos ucranianos e cita João Paulo II.

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O Presidente dos Estados Unidos cita o Papa João Paulo II sobre a invasão da Ucrânia por parte da Rússia: "Não tenham medo", no apoio ao povo ucraniano, e não tem dúvidas: “Putin é o culpado pela guerra” e "não pode permanecer no poder".

Num discurso em Varsóvia, na Polónia, Joe Biden começa por lembrar o Papa polaco, fundamental para o fim da União Soviética.

Biden lembrou ainda a antiga diplomata norte-americana Madeleine Albright, recentemente falecida, que foi uma das “grandes defensoras da democracia no mundo”, tendo “lutado toda a sua vida por princípios democráticos basilares”.

Comentando o conflito que se passa ali ao lado, na Ucrânia, o líder norte-americano lembra que estamos "na grande batalha pela liberdade, uma batalha entre democracia e autocracia, entre liberdade e repressão. Nesta batalha, precisamos ter a visão clara. Esta batalha também não será vencida em dias ou meses. Temos de estar preparados para a longa luta pela frente".

Biden reafirma o apoio: “Nós estamos com os ucranianos” e não tem dúvidas: “Putin é cínico e mentiroso, mentiu ao dizer que não invadia a Ucrânia” e é “o culpado pela guerra”.

O Presidente dos Estados Unidos avisa que a Rússia “não deve entrar em nenhum país da NATO”. "Não vamos ceder um único centímetro de território da NATO".

Estão em vigor “sanções sem precedentes destroem economia russa”, mas o povo russo “não é o nosso inimigo”.

Biden promete continuar a ajudar a Ucrânia. “A minha mensagem às pessoas da Ucrânia é a mensagem que passei hoje aos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa do Ucrânia, que creio que estão aqui esta noite: nós estamos convosco”.

A fechar o discurso, a insistência: "Por amor de Deus, esse homem não pode permanecer no poder".

"Recuso acreditar que irão receber favoravelmente a morte de crianças e de avôs inocentes ou aceitem que hospitais, escolas, maternidades, sejam destruídos por mísseis e bombas russas", disse, salientando: "Esta guerra não é digna de vós, povo russo".

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