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NATO e G7 rejeitam anexação de quatro territórios ucranianos pela Rússia

30 set, 2022 - 18:58

NATO comprometida com "a soberania e integridade territorial" da Ucrânia.

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A NATO e o G7 expressaram hoje o seu compromisso com a "soberania e integridade territorial" da Ucrânia, assegurando que não aceitam a anexação de quatro territórios ucranianos pela Rússia.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, conversou hoje com o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, dizendo que ambos partilham da "preocupação" com a anexação de território ucraniano, através de "falsos referendos", e mostrando-se comprometidos com "a soberania e integridade territorial" da Ucrânia.

A declaração surge horas depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter apresentado um pedido formal de adesão à NATO, em resposta à anexação russa das suas regiões ocupadas.

Também os países do G7 (o grupo das sete economias mais desenvolvidas) emitiram hoje um comunicado em que se comprometem em "nunca reconhecer as alegadas anexações" de territórios ucranianos.

"Condenamos unanimemente e de forma veemente a guerra de agressão contra a Ucrânia e a contínua violação da soberania, integridade territorial e independência da Ucrânia", escreveram os sete países no comunicado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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  • Cidadao
    30 set, 2022 Lisboa 18:37
    Condenar é o mínimo exigido. Agora, resta saber se vão continuar, e até aumentar, o fluxo de ajudas monetárias e principalmente de envio de armas para a Ucrânia, ou se se vão acobardar com as ameaças do Bully Putin e começar a dizer "sim, mas ..."

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