A crise energética que estamos a viver tem fortes implicações de natureza geopolítica, económica, energética e climática. Neste contexto, é crucial perceber como irá ser a evolução futura dos sistemas de energia, em particular no que diz respeito às opções energéticas com implicações na evolução dos preços. Têm especial interesse as questões relacionadas com os mercados de energia: irão os mercados manter o seu desenho atual ou teremos reformas profundas nos próximos tempos? Que papel irão desempenhar os consumidores num futuro com crescente geração distribuída e maior eletrificação do consumo (por exemplo bombas de calor, mobilidade elétrica)? Qual será o peso da contratação a prazo num sistema que tenderá a ser dominado por tecnologias essencialmente de custos fixos? E como irão evoluir os mercados de balanço face à crescente penetração de geração intermitente?

Por outro lado, as famílias e as empresas deparam-se com dificuldades crescentes com as faturas energéticas. As famílias esforçam-se para equilibrar os seus orçamentos domésticos e as empresa tentam minimizar os respetivos custos de produção procurando continuar a ser competitivos.

Para discutir estes importantes desafios, a Ordem dos Engenheiros, a APEEN – Associação Portuguesa de Economia da Energia e a Ordem dos Economistas organizam, no próximo dia 12 de dezembro, um seminário composto por dois painéis, onde intervêm especialistas de reconhecido mérito. Cada sessão será dinamizada por um debate com intervenção ativa da audiência, que pode participar no evento de forma presencial, no Auditório da Ordem dos Engenheiros, ou por via remota, através da Plataforma Zoom.